Friday, July 31, 2009

Ouro, César Cielo! Mas... É do Brasil?


Estes dias de Mundial de Roma são realmente fantásticos. Nada que seja comparado a uma Olimpíada, mas realmente a superação, a força e a técnica chamam a atenção. Assim como no Atletismo, as provas da Natação revelam uma realidade dura do esporte individual nacional.

César Cielo! Fantástico! Fenomenal! Mas nada disso "Made in Brazil". Cielo, obviamente iniciado na Natação no Brasil, viu que apenas no exterior sua carreira e performance poderiam ter uma evolução. E assim foi feito. Inscreveu-se numa universidade americana, começou a treinar forte, com dedicação máxima, e assim pôde ver os resultados chegando.

Tudo isso renunciando a amigos, família e, de certo modo, à própria vida. Investindo em si mesmo, com os recursos que tem, porque caso contrário nada lhe haveria. Por isso eu digo que muito (ou quem sabe tudo) da cor da medalha que ele hoje carrega no peito não tem nada de verde-amarela, mas simplesmente "colore del Cielo".

Este auto-investimento não é exclusividade dele, Muitos outros nadadores e atletas, como Jadel Gregório, precisam sair do país para poderem se submeter a uma nova realidade: a do alto rendimento e excelência. O próprio país oferece um limite ao crescimento dos mesmos.

Por isso, insisto e afirmo. Sem a profissionalização e fiscalização das confederações esportivas no Brasil, continuaremos a depender, cada vez mais, de esforços individuais como o de Cielo para ver a bandeira brasileira hasteada no ponto mais alto. Tomemos como exemplo o vôlei que hoje representa um nível de competência no esporte capaz de se tornar referência.

Parabéns, Cesar Cielo. O Brasil tem orgulho de você. Mas seu próprio país não merece suas lágrimas no pódio.

Saturday, July 18, 2009

Sobre carreiras e pessoas


Galera,

visitando o perfil do meu amigo Robson Belo no Orkut, encontrei estas palavras que podem servir de inspiração para muitos, como serviu para mim.

Entrevista - Reynold Remhn
por Max Gehringer

Existem muitos gurus que sabem dar respostas criativas as grandes questões sobre o mercado de trabalho.Aqui vai um pequeno resumo de uma entrevista do famoso REYNOLD REMHN.

Primeira Pergunta: Ainda é possível ser feliz um mundo tão competitivo?
Resposta: Quanto mais conhecimentos conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprender. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.

Segunda pergunta: o profissional do futuro será um individualista?
Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a se levantar.

Terceira pergunta: Que conselho o Sr. dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho?
Resposta: Que é melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados numa fogueira.

Quarta pergunta: E para os funcionários que tem chefes centralizadores e perversos?
Resposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas, isso passa. Por mais poderosa que essa pessoa pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.

Última pergunta: O que é exatamente o sucesso?
Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo sua riqueza e sua desgraça.

Belas e Sábias palavras...Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum REYNOLD REMHN. Eu o inventei. Todas as respostas, embora extremamente atuais, foram tiradas de um livro escrito há 2.300 anos atrás... O Eclesiastes, do Velho Testamento bíblico. Mas, se eu digo logo no começo, muita gente, talvez, nem teria interesse em continuar ouvindo.